"... dou conta (...) que não podemos vencer esta batalha para salvar espécies e ambientes sem criarmos um laço afetivo com a natureza, pois não lutaremos por salvar aquilo que não amamos (mas só apreciamos de um modo abstrato)"

Stephen Jay Gould, 1993



Tempo de regressar à escola..

Depois de várias saídas de campo chegou o momento de ficar na escola para aprofundar conhecimentos e registar tudo o que foi observado nos cadernos de campo. Este trabalho decorre sempre em equipa e inclui partilha de materiais e de informações que são encontradas nos diversos guias de campo de identificação de espécies que estão ao dispor dos alunos.

Consulta de um guia de campo de aves para obtenção de informações sobre a biologia dda águia-de-asa-redonda (Buteo buteo).

Recorte de uma imagem para ser posteriormente colada no caderno de campo.



Colocação da cola na estampa recortada.

Fase de colagem da estampa no caderno de campo. Posteriormente serão adicionadas informações sobre a biologia da espécie, neste caso a felosinha (Phylloscopus collybita).

Partilha de informações com os outros elementos da equipa.

Equipa do clube em pleno trabalho. Nesta sessão faltou um elemento.
 


O prazer de descobrir a natureza...

Ir para o campo e desenvolver trabalhos de pesquisa é também usufruir da natureza e partilhar essa sensação de bem-estar com os amigos. São vivências que contribuem fortemente para o desenvolvimento de laços afetivos relativamente ao mundo natural e... QUEM AMA, CUIDA!


Observação de invertebrados junto ao solo. Se prestarmos atenção aos pequenos detalhes, num qualquer espaço natural, é todo um mundo novo que descobrimos.

Lesma-preta (Arion ater). Trata-se de uma espécie que facilmente é observada pelas suas grandes dimensões e pela sua coloração negra. Em Portugal continental é muito comum no norte e centro, sendo mais rara a sul. 

Escaravelhos em fase de acasalamento (reprodução sexuada e fecundação interna).

Observação de um bugalho. Os bugalhos formam-se como resposta à picada de insetos que colocam o seu ovo no centro. Os bugalhos servem assim de proteção e alimento à larva que se encontra no interior. Quando atingem a idade adulta, os insetos fazem um furo e saem para o exterior. No bugalho observado é visível o furo realizado pelo inseto.

Exploração da região abrangida pela Trilha da Serra de Canelas.


Identificação de uma folha de loureiro (Laurus nobilis) pelo seu aroma. O loureiro é uma espécie nativa de Portugal presente em muitas partes do país.

Observação e registo fotográfico de uma castanha ainda dentro do ouriço.

Gafanhoto-do-egito (Anacridium aegyptium). Os indivíduos são solitários, alimentando-se essencialmente de folhas de árvores e arbustos, não sendo assim um risco para as colheitas.



Observação atenta do animal que está a ser manipulado de uma forma cuidadosa (pela ponta das asas) por um dos elementos do clube para não lhe causar qualquer dano.

Observação de um hemíptero, vulgarmente conhecido por percevejo da espécie Syromastus rhombeus. Estes insetos são caracterizados por ter armadura bocal picadora-sugadora (a boca está transformada num bico aguçado que é utilizado para sugar seiva de plantas). 



Observação e registo fotográfico de uma toca de mamífero (I).

Observação e registo fotográfico de uma toca de mamífero (II).

De regresso à escola após mais uma aventura no campo.