Apesar da nossa atenção ter recaído especialmente sobre aves e mamíferos na presente edição do clube, outros temas mereceram igualmente a nossa atenção...
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O interesse dos elementos relativamente às plantas foi sendo progressivamente despertado através da chamada de atenção para a beleza e para a singularidade das flores, mas também para outros aspetos como a riqueza de aromas. Na imagem, a participante está a tomar contacto com o característico aroma da hortelã-brava (Mentha suaveolens). |
O trabalho de identificação das plantas foi realizado a partir de guias de campo que as organizam pela cor das suas flores: plantas com flores brancas, depois amarelas, azuis, roxas...
Algumas das plantas só foram identificadas até à família ou género, uma vez que a identificação até à espécie é por vezes muito complexa e envolve o domínio de conhecimentos que os elementos do clube ainda não possuem. Ainda assim, no início, foram frequentes os erros cometidos. Gradualmente os elementos dos grupos foram-se apercebendo da importância dos detalhes, como número de pétalas da flor, forma das folhas, e a qualidade do trabalho melhorou significativamente.
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Nesta imagem pode observar-se a correspondência entre a cor das flores da planta que está a ser identificada e a que surge no canto da página do guia de campo utilizado. Este aspeto facilita muito o trabalho. |
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A identificação de plantas é sempre um trabalho realizado em pares ou em grupo. Os elementos envolvidos vão trocando impressões, discutindo pontos de vista, até encontrarem uma possível identificação. Posteriormente o seu palpite é ou não confirmado, salientando-se, em caso de erro, algum pormenor que não foi tido em conta. |
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Identificação de uma dedaleira (Digitalis purpurea). A par da identificação, os jovens investigadores tomam conhecimento de certas características de algumas plantas, nomeadamente serem venenosas, comestíveis, ou terem propriedades medicinais. |
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Uma vez identificadas as plantas, as flores utilizadas foram guardadas nos cadernos de campo dos elementos para secarem. |
Embora o nosso trabalho não se tenha focado em invertebrados, no presente ano, não deixamos de aproveitar algumas das interações que foram ocorrendo ao longo das sessões de trabalho no campo. É que a natureza é sempre imprevisível, nunca sabemos aquilo que nos espera em cada saída e há que estar atento às oportunidades...
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Um jovem gafanhoto pousado no braço de um participante. Estas interações com animais despertam a curiosidade e a autoconfiança. Tendem a promover a criação de laços afetivos relativamente ao mundo natural. |
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Zygaena sp. Borboleta com cores contrastantes que funcionam como aviso para potenciais predadores de que são tóxicas (espécie aposemática). Observada no dia 5/05/23. |