"... dou conta (...) que não podemos vencer esta batalha para salvar espécies e ambientes sem criarmos um laço afetivo com a natureza, pois não lutaremos por salvar aquilo que não amamos (mas só apreciamos de um modo abstrato)"

Stephen Jay Gould, 1993



Carriça

Há medida que os anos de clube vão passando, cada vez é mais difícil encontrarmos espécies de aves que não foram ainda observadas em edições anteriores. No entanto, há sempre algumas novidades para revelar. Hoje vamos falar da carriça (Troglodytes troglodytes).



Não se trata de uma espécie particularmente rara ou em vias de extinção. É, na verdade, pouco comum na região abrangida pela Trilha, mas o facto de ser muito pequena e pouco colorida ajuda também a explicar a razão de nunca a termos avistado.

O trabalho associado à observação de aves exige silêncio, paciência e contenção de movimentos para não as afugentar.
A observação de aves tão pequenas e irrequietas como a carriça exige muita concentração e um bom domínio da utilização dos binóculos.
As carriças são inconfundíveis. São das mais pequenas aves da fauna portuguesa. Mantêm a sua pequena cauda muito levantada enquanto procuram ativamente pequenos insetos em árvores e arbustos que percorrem rapidamente. Acompanhá-las com binóculos nem sempre é fácil dada a sua agilidade!

Início do processo de pesquisa sobre a biologia da carriça.
Pesquisa de informação num guia de campo.


Bilhete de identidade:

Nome vulgar: Carriça

Nome científico: Troglodytes troglodytes

Filo: cordados

Classe: aves

Habitat: jardins, bosques, pântanos e costas marítimas rochosas.

Comprimento: 8 - 12 cm.

Dimorfimo sexual: não existe.

Alimentação: insetos

Tipo de ocorrência: desconhecida.

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