"... dou conta (...) que não podemos vencer esta batalha para salvar espécies e ambientes sem criarmos um laço afetivo com a natureza, pois não lutaremos por salvar aquilo que não amamos (mas só apreciamos de um modo abstrato)"

Stephen Jay Gould, 1993



Esquilo-vermelho

Desde há cerca de 3 anos temos feito várias observações de esquilos na região envolvente da Trilha. As pinhas roídas são aos montes!


Esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris).


Pinhas roídas encontradas na Trilha.

Podes ver aqui um esquilo a roer uma pinha!

Dado como extinto em Portugal no Séc. XVI, há cerca de 500 anos, o Esquilo-vermelho, (Sciurus vulgaris) regressou ao nosso país no início dos anos noventa, vindo de Espanha, devido a incêndios que lá ocorreram. É um animal gracioso e encantador. Move-se com rapidez mesmo nos galhos mais finos. Quando está no solo é veloz, corre e salta com precisão e segurança. O esquilo é um animal herbívoro roedor. A sua alimentação é compostas por nozes, pinhões, castanhas, frutas e cogumelos. Eventualmente alimenta-se também de ovos de pássaros. Constrói o seu ninho num buraco de árvore ou entre galhos, o mais alto possível. O acasalamento pode ocorrer no final do Inverno, durante Fevereiro e Março, e no Verão, entre Junho e Julho. Uma fêmea pode originar uma a duas ninhadas por ano; cada ninhada tem normalmente três ou quatro crias mas pode chegar até seis. A mãe toma sozinha conta das crias, que nascem indefesas, cegas e surdas e pesando entre 10 e 15 gramas. O Esquilo-vermelho dura cerca de 11 anos.

É bom saber que há animais como este assim tão perto da Escola!

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