"... dou conta (...) que não podemos vencer esta batalha para salvar espécies e ambientes sem criarmos um laço afetivo com a natureza, pois não lutaremos por salvar aquilo que não amamos (mas só apreciamos de um modo abstrato)"

Stephen Jay Gould, 1993



Gaio

Uma das mais belas aves que observámos durante as nossas saídas de campo foi o gaio. Apesar de desconfiados, pudemos avistar por vezes gaios em voo ou pousados em árvores no interior da mata. Na maior parte das vezes detetámos a sua presença a partir do som característico que elas produzem (na verdade elas são muito barulhentas!). Queres ouvir como é? Então clica aqui.

Gaio (Garrulus glandarius). Imagem daqui.


As sessões do clube em dias chuvosos foram aproveitadas para pôr os cadernos de campo em dia. Na imagem seguinte, um elemento de uma das equipas prepara-se para colar no seu caderno a imagem de um gaio (espécie observada numa saída anterior).

Fase de trabalho de pesquisa sobre as observações realizadas anteriormente.


Bilhete de identidade do gaio:

Nome científico: Garrulus glandarius

Filo: cordados

Classe: aves

Comprimento: 33 - 36 cm;

Habitat: florestas e pequenos bosques

Dimorfismo sexual: não existe

Alimentação: animais invertebrados, sementes e frutos (regime alimentar omnívoro)

Tipo de ocorrência: espécie residente

Frequência:  pouco frequente

Serzino

Desde Fevereiro estes pequenos pássaros, de cor amarelo-esverdeada, acompanham as nossas saídas com o seu canto inconfundível e estridente. Como se estivessem a anunciar a Primavera!


Serzino (Serinus serinus). Coloração de fim de Verão.

A coloração destas aves vai-se alterando ao longo do ano chegando ao final do Verão com as cores muito desbotadas. É ainda uma das poucas espécies que para além de cantar quando está pousada, também o faz em voo (voo de canto). Tens aqui um pequeno vídeo que apresenta o canto desta ave.

O registo das observações e da informação recolhida sobre esta espécie foi como habitualmente realizada pelos elementos do clube. Em geral, os registos são acompanhados de uma pequena imagem da espécie que é colada nos cadernos de campo de forma a que este venha a constituir um pequeno guia de bolso pessoal dos próprios participantes.

Registo das conclusões no caderno de campo.

Bilhete de identidade do serzino:

Nome científico: Serinus serinus

Filo: cordados

Classe: aves

Comprimento: 11 - 12 cm;

Habitat: bosques, jardins e áreas agrícolas com sebes ou árvores dispersas ;

Dimorfismo sexual: pouco evidente (os machos têm cores ligeiramente mais fortes);

Alimentação: sementes;

Tipo de ocorrência: visitante de Verão (chega à região no fim do Inverno e abandona-a nos finais do Verão);

Frequência:  muito frequente

Miosótis

Uma das plantas que pela sua beleza mais chamou mais a atenção dos elementos do clube foi o miosótis (Myosotis sp). Encontrámos estas belas flores azuis junto à ribeira, num espaço alagadiço.

Miosótis (Myosotis sp).
A identificação, até ao género, foi realizada pelos elementos do clube a partir de guias de campo de plantas. Este trabalho exige uma observação atenta e cuidada, dado que existem muitas plantas bastante semelhantes. Foi por esta razão que não identificámos a espécie mas somente o género a que pertence.

Utilização de guias de campo para identificação da planta.

Na língua inglesa o nome vulgar desta planta é forget-me-not (não-me-esqueças). Este curioso nome teve origem numa lenda persa na qual se contava que um deus teve que cumprir o castigo de semear durante um ano esta planta por todo o planeta pelo facto de se ter apaixonado por uma mulher mortal. Enquanto cumpria o seu castigo, o tal deus pensava na sua amada desejando que ela não o esquecesse. Como ela não o esqueceu, e uma vez cumprido o castigo, puderam ficar juntos e felizes para sempre. E assim o miosótis ficou associado ao amor e ainda hoje é utilizado nos ramos e nos toucados de muitas noivas.

Orquídeas selvagens em Canelas

Apesar do trabalho de pesquisa dos elementos do clube incidir mais sobre os animais, sobretudo vertebrados -  porque são eles que mais interessam os jovens naturalistas -, também não deixámos de estudar algumas plantas, principalmente aquelas que por algum motivo nos chamaram especialmente a atenção. Uma delas foi sem dúvida esta bela orquídea selvagem que encontrámos num prado junto à Ribeira de Canelas.

Satirião-macho (Orchis mascula).
Observação de um exemplar de orquídea satirião-macho (Orchis mascula).


Infelizmente não estávamos na altura preparados para tal surpresa, pelo que não pudemos identificar localmente a espécie a que pertencia. Esse trabalho foi realizado posteriormente.

Queres conhecer algumas das orquídeas selvagens existentes no nosso país? Então entra aqui.

Águia-de-asa-redonda

Aves de rapina na Serra de Canelas, será que é possível?
Realmente é verdade. Durante o nosso trabalho de campo conseguimos identificar duas espécies. Agora vamos falar de uma, a mais comum: a águia-de-asa-redonda (Buteo buteo). Várias foram as ocasiões em que tivemos a oportunidade de observar uma ou duas águias planando sobre as nossas cabeças. Já em anos anteriores estes animais foram observados no local. Provavelmente nidificam na Serra embora não haja certezas.

Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo). Foto daqui.
Estas aves criam sempre excitação nas equipas do clube. É realmente um prazer poder acompanhar o seu voo planado, majestoso, dominando o espaço em círculos perfeitos. Por uma ocasião tivemos a sorte de observar uma destas aves pousada nos fios elétricos a curta distância. Estava a alimentar-se de uma rola-turca. Arrancava calmamente as penas enquanto nos vigiava cuidadosamente. Por fim, lá partiu com a sua refeição para outras paragens. Foi um momento fantástico!

Fase de registo das observações e da informação obtida a partir da pesquisa efetuada sobre a espécie.



Relembra aqui o belo voo deste magnífico animal.


Bilhete de identidade da águia-de-asa-redonda:

Nome científico: Buteo buteo

Filo: cordados

Classe: aves

Comprimento: 50 - 56 cm;

Habitat: florestas, pequenos bosques nas imediações de terrenos descampados, campos de cultivo, prados, ou pântanos;

Dimorfismo sexual: não há;

Alimentação: pequenos mamíferos, aves, anfíbios e répteis;

Tipo de ocorrência: espécie residente (?);

Frequência:  pouco frequente;

Distribuição: Europa.

Pisco-de-peito-ruivo

O pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) é das espécies mais comuns na região da Trilha e até da nossa Escola. É uma ave belíssima! A cor do seu peito, laranja forte, sobressai num corpo uniformemente bege/acastanhado e de aspeto gorducho. Tivemos a sorte de nos cruzarmos com alguns piscos muito curiosos e nada envergonhados. Houve mesmo uma ocasião em que uma destas aves se apoximou de uma das equipas do clube cerca de um metro (de tal maneira perto que nem eram necessários binóculos!).

Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula).


Observação de aves para identificação das espécies da região envolvente da Trilha.

Eis aqui o registo da primeira observação realizada:

Registo de observação e de algumas características do Pisco-de-peito-ruivo (caderno de campo do Alexandre, 5ºH)


Podes ver aqui um pisco-de-peito ruivo a cantar!



Bilhete de identidade do pisco-de-peito-ruivo:

Nome científico: Erithacus rubecula

Filo: cordados

Classe: aves

Comprimento: 13  - 15 cm;

Habitat: jardins, bosques e parques;

Dimorfismo sexual: não há;

Alimentação:  insetos;

Tipo de ocorrência: espécie residente;

Frequência: bastante frequente;

Distribuição: Europa, Ásia e Norte de África.

Texugos na Serra de Canelas

Durante as nossas pesquisas pelas zonas envolventes da Trilha encontrámos um conjunto de 8 tocas próximas umas das outras, de tamanho relativamente grande e com aspecto de estarem ocupadas (entradas desimpedidas, sem teias de aranha, e terra recentemente remexida).

Exemplo de uma das tocas encontradas.


 O tamanho das entradas e sobretudo as pegadas deixadas em vários locais permitiram a identificação dos seus autores: texugos!

Texugo (Meles meles). Foto daqui. 

Pegada de texugo.

É claro que não conseguimos observar nenhum porque estes animais para além de serem muito desconfiados têm hábitos noturnos e crepusculares (são ativos somente de noite, ao anoitecer e ao amanhecer). Apesar disso todos ficámos entusiasmados com a ideia de termos tão perto de nós animais tão interessantes!

Podes ver texugos aqui.

 Como não podia deixar de ser, esta descoberta ficou convenientemente registada no caderno de campo dos participantes.

Caderno de campo da Bruna (5ºH). Registo da observação realizada.

Uma vez chegados à Escola os participantes do clube realizaram um trabalho de pesquisa sobre a biologia destes animais. Concluíram, entre outras coisas, que os texugos são animais sociais. Uma mesma família partilha as tocas, as quais se interligam numa complexa rede de galerias subterrâneas.


Esquema de uma rede de galerias construída por uma família de texugos (caderno de campo da Joana, 5ºI).


Bilhete de identidade do texugo:

Nome científico: Meles meles

Filo: cordados

Classe: mamíferos

Comprimento: 67 - 80 cm

Habitat: especialmente bosques com clareiras;

Dimorfismo sexual: não há diferenças significativas entre macho e fêmea embora os machos sejam geralmente um pouco maiores;

Alimentação: minhocas, insetos, pequenos répteis, ovos de aves, ratos, frutos, cereais, bolotas, avelãs... (regime alimentar omnívoro, apesar da sua dentição ser tipicamente a de um mamífero carnívoro);

Distribuição: Europa.

Escorpião-de-água

Para além dos tritões, outros animais apareceram capturados nas redes dos jovens pesquisadores. Entre eles, larvas de libélula e escorpiões-de-água. Estes curiosos insetos devem o seu nome à forma do seu corpo em forma de escorpião (nada tendo a ver com os verdadeiros escorpiões).

Prospeção de animais aquáticos.

O escorpião-de-água (Nepa cinerea) é um inseto aquático que usa a extremidade do seu corpo, em forma de tubo, para obter o ar necessário à sua respiração (coloca de tempos a tempos a ponta fora de água tal como os mergulhadores que usam tubo respiratório). Por outro lado, possui patas dianteiras especializadas para capturar pequenos animais que lhe servem de alimento. Uma vez presos, os animais são sugados através da sua boca em forma de bico afiado. Podes ver aqui um pequeno vídeo sobre este animal.


Escorpião-de-água (Nepa cinerea). Foto daqui.

Bilhete de identidade do escorpião-de-água:

Nome científico: Nepa cinerea

Filo: artrópodes

Classe: insetos

Comprimento: 1.5 - 2.5 cm;

Habitat: águas doces pouco profundas e paradas;

Dimorfismo sexual: não é evidente ( macho geralmente menor do que a fêmea);

Alimentação: insectos aquáticos, larvas de anfíbios e pequenos peixes;

Distribuição: Europa, Ásia e África do Norte.

Rã-verde

Para além do tritão-de-ventre-laranja identificámos outro anfíbio, a rã-verde  (Rana perezi). Observámos um adulto e algumas larvas (girinos). Muito mais rápidas e irrequietas do que os tritões, as rãs adultas não se deixaram capturar (apesar dos nossos esforços!). Talvez noutra saída, quem sabe...
Rã-verde (Rana perezi) fotografada na Ribeira de Canelas.

Bilhete de identidade da rã-verde:

Nome científico: Rana perezi;

Filo: cordados

Classe: anfíbios

Comprimento: 7,5 - 10 cm;

Habitat: a espécie surge em praticamente todos os habitats aquáticos de água doce;

Dimorfismo sexual: as fêmeas são maiores do que os machos mas as diferenças não são são muito evidentes;

Alimentação: insectos, crustàceos, minhocas, aranhas e pequenos peixes e anfíbios;

Distribuição: Península Ibérica e Sul de França.

Tritão-de-ventre-laranja

Um dos curiosos animais que identificámos na Ribeira foi o tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai), um pequeno anfíbio endémico da Península Ibérica (existe somente na região Oeste da Península e em mais nenhuma região do planeta!). Estes animais apresentam normalmente uma fase aquática, que coincide com a época da reprodução (Novembro a Junho) e uma fase terrestre. Podem hibernar ou estivar por um período mais ou menos longo se as temperaturas se tornarem excessivamente baixas ou elevadas.

Tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai)

Depois de capturados com redes, estes animais foram identificados pelos elementos do clube através de um guia de identificação de anfíbios.

Observação e identificação de tritões-de-ventre-laranja (Triturus boscai) (Elementos da equipa do 5ºA).

Observação e identificação de tritões-de-ventre-laranja (Triturus boscai) (Elementos da equipa do 5ºI).

Observação e identificação de tritões-de-ventre-laranja (Triturus boscai) (Elementos da equipa do 5ºH).


Depois de capturados, os tritões passearam pelas mãos de alguns elementos recebendo festinhas carinhosas!


Impacto provocado pela manipulação de um animal selvagem.

Observação atenta de um exemplar.


No final, como não poderia deixar de ser, devolvemos os tritões ao seu meio.

Libertação dos animais capturados.




Bilhete de identidade do tritão-de-ventre-laranja:

Nome científico: Triturus boscai

Filo: cordados

Classe: anfíbios

Comprimento: 6 - 9 cm;

Habitat: ribeiros com vegetação aquática e pouca corrente, charcos, poços, tanques, charcos, represas, situados em prados, bosques ou zonas agrícolas;

Dimorfismo sexual: o macho é mais pequeno, possui o corpo mais delgado e tem uma cloaca mais saliente;

Alimentação: pequenos invertebrados aquáticos, na fase aquática, e principalmente minhocas e lesmas na fase terrestre;

Distribuição: espécie endémica da zona Oeste da Península Ibérica.

Em busca de animais aquáticos

A Ribeira de Canelas é um pequeno rio com cerca de 3 Km que nasce na Serra de Canelas e desagua no mar junto à Praia de Francelos. Ao longo da Trilha de Canelas temos a oportunidade de a cruzar em vários pontos. Como não podia deixar de acontecer fomos pesquisar os seus habitantes...


Vistas de um pequeno troço da ribeira recentemente limpo pelos Serviços das Águas de Gaia.


Para realizarmos este trabalho utilizámos redes e guias de identificação de espécies:

Prospeção de animais aquáticos (1).

Prospeção de animais aquáticos (II).

Utilização de um guia de campo para identificação dos anfíbios capturados.

É claro que as saídas de campo têm às vezes os seus percalços, mas...  quem é que se importa?


O entusiasmo pelo trabalho deixa por vezes marcas bem visíveis!


Querem saber que animais encontrámos? Vão ter que esperar pelos próximos capítulos...

Cartaxo-comum

Ali mesmo no início da Trilha, antes de chegarmos à Ribeira-de-Canelas, temos avistado frequentemente uma pequena população de cartaxos-comuns que se deixam aproximar bastante. Voam e regressam ao mesmo poiso mostrando algum receio mas também curiosidade.



Cartacho-comum (Saxicola torquata). Macho adulto fotografado no local.

Estes e outros registos são apontados sempre nos cadernos de campo dos elementos do clube.
Eis alguns exemplos:

Registo efectuado pela Joana (5ºI) no seu caderno de campo.


Registo das observações realizadas na saída de campo do dia 8-2-2011.




Bilhete de identidade do cartaxo-comum:

Nome científico: Saxicola torquata

Comprimento: 12-13 cm;

Habitat: campos abertos;

Dimorfismo sexual: o macho é mais colorido do que a fêmea;

Alimentação: insectos e vermes (insectívoro);

Tipo de ocorrência: espécie residente (permanece no local ao longo do ano);

Frequência: Localmente frequente (nota - observamos a espécie somente neste pequeno espaço).

Estudo da avifauna

As aves são dos animais nossos preferidos. Para as estudar usamos os binóculos do clube e guias de campo de identificação das espécies. É sempre uma surpresa verificarmos que existe tanta variedade de espécies mesmo aqui à nossa porta!

Utilização de binóculos para a observação de aves (I).

Utilização de binóculos para a observação de aves (II).

Utilização de binóculos para a observação de aves (III).

Utilização de binóculos para a observação de aves (IV).

Recolha de informação sobre as espécies identificadas.

Este ano estamos a identificar as espécies que ocorrem na região envolvente da Trilha. Até ao momento já identificámos uma data delas!

AS AVES QUE FREQUENTAM A NOSSA ESCOLA

Esta, foi uma realização anterior do Clube. O projecto durou cerca de três anos lectivos. Todo o trabalho, de campo, de análise e interpretação dos dados e de elaboração da apresentação final foi da responsabilidade dos elementos do clube (devidamente supervisionados).

Para ver em "ecrã total" clicar no canto inferior direito da apresentação.

Esquilo-vermelho

Desde há cerca de 3 anos temos feito várias observações de esquilos na região envolvente da Trilha. As pinhas roídas são aos montes!


Esquilo-vermelho (Sciurus vulgaris).


Pinhas roídas encontradas na Trilha.

Podes ver aqui um esquilo a roer uma pinha!

Dado como extinto em Portugal no Séc. XVI, há cerca de 500 anos, o Esquilo-vermelho, (Sciurus vulgaris) regressou ao nosso país no início dos anos noventa, vindo de Espanha, devido a incêndios que lá ocorreram. É um animal gracioso e encantador. Move-se com rapidez mesmo nos galhos mais finos. Quando está no solo é veloz, corre e salta com precisão e segurança. O esquilo é um animal herbívoro roedor. A sua alimentação é compostas por nozes, pinhões, castanhas, frutas e cogumelos. Eventualmente alimenta-se também de ovos de pássaros. Constrói o seu ninho num buraco de árvore ou entre galhos, o mais alto possível. O acasalamento pode ocorrer no final do Inverno, durante Fevereiro e Março, e no Verão, entre Junho e Julho. Uma fêmea pode originar uma a duas ninhadas por ano; cada ninhada tem normalmente três ou quatro crias mas pode chegar até seis. A mãe toma sozinha conta das crias, que nascem indefesas, cegas e surdas e pesando entre 10 e 15 gramas. O Esquilo-vermelho dura cerca de 11 anos.

É bom saber que há animais como este assim tão perto da Escola!

Trilha de Interpretação da Natureza

Painel e placa de sinalizadora do inicio da trilha (já destruídos)

A Trilha de Interpretação da Natureza da Serra de Canelas foi um projecto levado a cabo pelo Clube de Ar Livre da antiga Escola Preparatória de Canelas. O clube foi fundado pelo Professor Alexandre Silva (a leccionar actualmente na Escola Básica e Secundária de Canelas).

Este, foi um projecto pioneiro no nosso país (a primeira trilha de interpretação da natureza a ser criada a partir de uma escola).  O projecto permitiu o envolvimento da Escola com o seu meio envolvente e passou a constituir simultaneamente um recurso de enorme valor quer para a população escolar, quer para a comunidade onde esta se insere.

Ciente da importância e do potencial educativo deste espaço, o Clube de Ciências da Natureza decidiu eleger a Trilha de Interpretação da Natureza como o principal objectivo de trabalho para o presente ano lectivo. Neste sentido, o clube tem vindo a desenvolver projectos de investigação sobre a fauna e a flora da região envolvente do percurso sinalizado com vista à sua posterior divulgação. Este, tem sido o nosso grande desafio!

Esquema do percurso.